Passo 6: Investir no curo prazo

A melhor opção para quem está começando a investir

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Após construir uma fundação e uma estrutura firme na nossa casa, agora vamos para a parte interna: as paredes, o teto e todo o acabamento. Essa parte será dividida em 3 passos dentro do nosso planejamento financeiro (curto, médio e longo prazo). Vamos começar pelo curto prazo, exemplificando algumas situações do dia a dia:

Caso 1

Imagine que você está planejando uma viagem para o Caribe onde a passagem custa em média R$ 3.500,00. Em um dia que você está pesquisando sobre a viagem, você encontra o último assento disponível na data que você deseja de uma companhia e um site que são confiáveis e no valor promocional de R$ 800,00! Porém essa oferta é válida somente para pagamento à vista no PIX.

Se você não tiver nada guardado com a possibilidade de saque imediato, pode ser que você perca essa oportunidade e deixe de economizar um valor considerável (levando em conta que você já decidiu que vai fazer essa viagem).

 

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Caso 2

Em uma outra situação imagine que você está andando na rua, em um descuido, seu celular cai da sua mão caindo no chão e quebrando a tela. Você vai para uma loja de reparos e descobre que além da tela, ainda foi danificado um outro componente interno, com isso o valor do conserto ficou no total de R$ 500,00…

 

Essas duas situações exigem que tenhamos uma reserva financeira com “liquidez imediata”, ou seja, que podemos sacar no dia e na hora que precisarmos dela!

No caso 1 temos um exemplo de utilização da “reserva de oportunidade”, particularmente eu gosto mais desse termo. Já no caso 2, temos a popular “reserva de emergência”. Ambos servem para momentos em que você precisa do dinheiro de forma imediata.

 

Quanto devo ter guardado para minha reserva de curto prazo?

Essa pergunta varia de pessoa para pessoa, imagine que na pior situação, esse dinheiro serviria para manter o seu padrão de vida no caso de alguma crise financeira ou recolocação profissional (algo momentâneo, diferente do que visamos proteger no passo 4 que seria algo mais definitivo).

Dessa forma eu costumo dizer que o valor para se ter em reserva é uma quantia que traga tranquilidade, que você deite a sua cabeça no travesseiro a noite e consiga dormir tranquilo sabendo que financeiramente você está protegido caso aconteça algum imprevisto financeiro.

O valor tradicional e recomendado é de 3 a 12 vezes o valor dos seus gastos mensais, então se você tem um gasto mensal de R$ 4.000,00 um valor de R$ 12.000,00 representaria 3 meses “sem precisar” trabalhar caso houvesse algum imprevisto. Lembrando que essa reserva também pode ser utilizada para oportunidades! Inclusive para comprar ações ou ativos financeiros em meio a “crises” e momentos de baixa no mercado (veremos mais adiante no passo 10).

Onde deixar investido a minha reserva de curto prazo?

Na seção de “Investimentos” da nossa área educacional você pode se aprofundar mais sobre esse assunto, mas de forma simples e resumida, você pode deixar o seu dinheiro aplicado em Tesouro Direto – SELIC ou o que normalmente é ainda mais simples, um CDB de liquidez diária com rentabilidade de pelo menos 100% do CDI.

Felipe Guida

Felipe Guida

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